Pequena seleção de experiências gastronômicas pitorescas no Rio de Janeiro

O grande barato na gastronomia do Rio é aquilo que só o Rio tem: a sua culinária típica. Um misto entre o galego-português, o árabe, o nordestino e de outras culturas como a alemã e a francesa, que foram deixando rastros na cidade, ao longo de sua história. O pitoresco no Rio é o jeito simples e descontraído que o carioca tem para beber e comer. Principalmente a sua cultura de botequim e de balcão – que não encontra parâmetro em outras cidades brasileiras. São as coisas descompromissadas. O chope que é decidido do nada. A parada para jogar conversa fora no boteco da esquina. O beber em pé, onde lugar houver. Em grande parte esta seleção trás um pouco disto, pois é isto que eu gosto de fazer em minha cidade natal. É uma lista para ser atualizada periodicamente, acrescida de mais experiências pitorescas. Deixo claro que a ordem da lista é por lembrança, sem hierarquia de preferência. Mas está organizada por zonas da cidade do Rio de Janeiro.

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Boteco Belmont do Flamengo, o original

Rio de Janeiro: foi lá que, em 2002, o empresário Antonio Rodrigues deu início a sua jornada de sucesso no mundo dos bares, ao promover um estilo chamado pé-limpo com a reforma da casa – um antigo boteco pé-sujo datado dos anos 50. A marca Belmont ultrapassou os limites do bairro do Flamengo e se tornou uma bem sucedida rede presente em diversas partes da cidade.

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Bar Brasil, bolo de carne delicioso na Lapa

Rio de Janeiro: o bolo de carne é macio, molhadinho, e tem um molho saboroso que é ótimo para mergulhar numas fatias de pão. O chopp tem espuma cremosa e é impecável, uma obra de arte – ainda mais considerando que ele é tirado em uma só torneira, a mesma torneira de quando a casa abriu, há mais de cem anos.

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O Bar Brasil resiste numa Lapa que não para de mudar

Rio de Janeiro: o Bar Brasil é antes de tudo um centenário sobrevivente no meio de uma Lapa que não para de mudar. A casa mantém o mesmo simples ambiente desde que foi aberta em 1907. É um pequeno salão em formato de L – dando para as ruas Mem de Sá e Lavradio – com a velha geladeira de madeira, o balcão de metal e os quadros do Selarón.

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