Cervantes: maionese pura na veia

Cervantes, Copacabana, Rio de Janeiro
O salpicão de presunto do Cervantes, em Copacabana

Não sei aonde arrumamos mais espaço para comer no Cervantes, após os petiscos de uma passagem anterior em outro bar de Copacabana. Todos estavam com fome, como se até então naquela quarta, ninguém tivesse se alimentado de nada.

Começamos com uma poderosa porção de ‘maionese de salpicão’ de presunto para animar o resto da noite, além de mais alguns chopes só para encerrar as rodadas daquele encontro de final de ano.

Cervantes Copacabana
Salpicão de presunto
Sanduíche de Linguiça Calabresa

Dividi com um amigo o sanduíche de Linguiça Calabresa (R$ 11,00). O grande problema do Cervantes é exatamente conseguir escolher quais das dezenas de sabores nós queremos comer. E ainda levar em conta se será com queijo, abacaxi, ou tudo de uma vez.

Eu gosto do completo. Para mim o abacaxi e o queijo são destaques tão importantes quanto as carnes. Por incrível que pareça eu comi um sanduíche que não curti muito na clássica casa de Copa. Não é porque estivesse ruim, só não achei ótimo como de costume.

Cervantes Copacabana
Salada de batatas

Era um exagero. Poderia ter voltado para casa sem nada daquilo. Depois do sanduíche e do salpicão, então, pedir mais alguma coisa seria insanidade. Mas foi isso que o meu amigo fez, com uma fome de menino.

Lá veio uma meia porção de Salada de Batatas (R$ 13,00) para sacramentar de vez a esbórnia, entupir um pouco mais as artérias e explodir o estômago. Após provar um pequeno pedaço, constatei que para mim não dava mais.

Cervantes Copacabana
Sanduíche de Linguiça Calabresa

No entanto, ao final do expediente, a galera lambeu todo o pequeno prato. Já tinha me despedido suficientemente de 2010 com os amigos.  Quem sabe no início do ano novo, de novo os amigos encontrar para umas boas vindas a 2011…

Atualização 31/07/2023:

Fechado durante a pandemia de Covid-19, o Cervantes foi reaberto por uma iniciativa de Antônio Rodrigues, dono da rede Belmonte. A intenção não era remontar fielmente o velho bar de Copa, mas aprimorá-lo. O salão ficou mais arrumadinho e as famosas empadas da rede Belmont entraram no cardápio. O Chope Brahma melhorou muito também.

Os sanduíches seguem lá como destaque do cardápio e ao menos no que tange o pernil, eu tiro o meu chapéu. Mas é importante frisar que o pão de leite usado tradicionalmente foi trocado pelo pão de fermentação natural do João Padeiro, que também é muito bom.

Endereço: Avenida Prado Júnior, 335 – Copacabana. Rio de Janeiro/RJ.
Horário: diariamente de 11h às 5h.
Contatos: (21)3085-6065

Para saber mais:
instagram.com/cervantes_copacabana

Gostou da dica? Então quando der um pulo lá não deixe de falar pra gente como foi a experiência no Instagram do Diários Gastronômicos ou aqui no blog.

Encontre outras dicas de bares e restaurantes no Rio de Janeiro em: comer e beber no Rio

About André Comber

editor do site Diários Gastronômicos

View all posts by André Comber

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.