Barracão do Aconchego, na Feira de São Cristóvão

O Barracão do Aconchego é um dos muitos restaurantes a servir uma boa e farta comida sertaneja no Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas. Independente de onde se sente, a popular Feira de São Cristóvão é sempre um programa sensacional.  

Os pratos mais servidos por lá são o Baião de Dois, Galinha ao Molho Pardo, Vaca Atolada e Buchada. Entre outras maravilhas do Brasil.

A Feira reúne uma série de boxes com venda de artesanato e produtos diversos (comestíveis ou não)

O enorme espaço da Feira também reúne uma série de biroscas e boxes com venda de artesanato e produtos diversos. Comestíveis ou não. Dá para se perder um bom tempo por ali e é quase impossível sair de lá sem alguma coisa debaixo dos braços.

No Rio de Janeiro, sem dúvida, é o melhor local para se comprar carne de sol, queijo coalho e o delicioso e gorduroso queijo manteiga.

Os restaurante costumam colocar um arranjo cênico do cardápio

Tem alguns restaurantes que gosto por lá como o Estação Baião de Dois e a Barraca da Chiquita. Este úlltimo um dos mais antigos da Feira, ainda do tempo em que ela era um caótico amontoado de tendas ao redor do Pavilhão.

Os clima da Feira de São Cristóvão

Em minha última passagem pelo Centro, em companhia de meu amigo Xaxá, no entanto, decidi explorar um novo destino: a cozinha do Barracão do Aconchego, em uma das pontas da Rua Piauí.

O calor carioca nos obrigou a escolher sabiamente o salão superior com ar-condicionado

Para quem não está habituado, o número de pessoas que chamam e insistem para que conheçamos os seus restaurantes pode parecer um pouco chato (e é), mas faz parte dos costumes por lá. Ignore os sinais de chame-chame e vá direto ao ponto. No nosso caso o Barracão do Achonchego.

Outro costume dos comerciantes locais é colocar um enorme arranjo defronte a porta dos estabelecimentos, com uma versão cênica das principais opções servidas no cardápio. Dali se pode ter claramente uma noção do tamanho das travessas de comida.

Picanha de carne de sol com baião de dois, aipim e farofa (R$ 53,00)

Como era um dia comum de semana o movimento estava fraco. O forte começa mesmo sexta volta 16h, se estendendo até domingo (a Feira funciona interruptamente de sexta a domingo).

O calor carioca nos obrigou a escolher sabiamente o salão superior com ar-condicionado.  Estávamos com muita fome, o que nunca é boa coisa na hora de se decidir o que comer.

Linguiça calabresa com farofa e vinagrete ( indicado como sendo apenas uma entrada, por R$ 18,00)

Era claro que um único pedido daria fácil para nós dois. Com grandes chances até de gerar uma quentinha. Mas a nossa mente ogra nos condicionou ao insano ato de solicitar duas travessas.

Picanha de carne de sol e linguiça calabresa

A primeira com a opção principal: Picanha de carne de sol com baião de dois, aipim e farofa (R$ 53,00). E uma segunda de linguiça calabresa com farofa e vinagrete (que no cardápio estava indicada como sendo apenas uma entrada, por R$ 18,00).

O queijo coalho na brasa estava sem erro

Isto porque antes de tudo chamamos uma porção de queijo coalho (R$ 16,00) para preparar o espaço do estômago para esbórnia.

Como eu disse no início do texto, os restaurantes da Feira, de forma geral, servem uma boa comida sertaneja. Não foi diferente com o Barracão.

As carnes são preparadas numa enorme churrasqueira ao lado do restaurante

O queijo coalho na brasa estava sem erro e a picanha de carne de sol, macia e saborosa. Os acompanhamentos também nos agradaram. Tanto o aipim (ou macaxeira – crocante e bem frita) quanto o baião de dois, com o arroz molhadinho e tempero bem acertado.  

Eu teria dispensado, talvez, a porção de linguiças, que foi além da conta de nossa fome e não estava nada extraordinária.

Comprinhas na Feira de São Cristóvão

Comemos de virar os olhos sem gastar muitos réis. Só para dar uma ideia do tamanho de alguns dos pratos, a casa serve opções como picanha para até oito pessoas! Tudo saído de uma enorme churrasqueira ao lado do restaurante. É programa para um time inteiro de futebol (após um dia de intenso treino).

Não resisti e saí da Feira com um pedaço do bom queijo coalho vendido por lá

Depois da comilança tivemos que nos rastejar um tempo pelas vielas da Feira a ver se a digestão apressava.

É claro que não consegui sair de lá sem comprar alguma coisa. Além da quentinha com a linguiça (que serviu de petisco para um encontro entre amigos no dia seguinte) fui para casa com uma pequena trolha de queijo coalho.

Barracão do Aconchego

Endereço: Rua Piauí, 23, Feira de São Cristóvão (Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas) – Campo de São Cristóvão. Rio de Janeiro / RJ.
Contatos: (21) 3891-6798 / (21) 3891-6796

Para saber mais: 
barracaodoaconchego.com

Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas

Fica aberto de terça a quinta de 10h as 18h (entrada franca, exceto feriados) e de sexta de 10h a 21h do domingo (sem interrupção e com taxa de entrada R$ 3,00).

Para saber mais:
feiradesaocristovao.org.br

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Encontre outras dicas de bares e restaurantes no Rio de Janeiro em: comer e beber no Rio

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One Comment on “Barracão do Aconchego, na Feira de São Cristóvão”

  1. Deixa muito a desejar na matéria no atendimento, 2 vezes decepção, talvel a Severinà seja uma melhor opção, ou até ate a chiquinha, apesar que a chiquinha e pouco mais caro!!!, a 1 ano atrás o gerente ( não sei o cargo dele ), fez questão porque estava bebendo na mesa deles com bebida de outro lugar, detalhe era o dia do aniversário da minha Esposa, Hora antes, tinhamam consumido mais de 500 reais, era o aniversário dela, depois Descemos para baixo no primeiro piso, só que compramos bebidas em outro lugar e levamos para mesa o garçom falou que não podíamos beber ali pois as bebidas não Era da casa, explicamos a situação ele não quis saber e chamamos o gerente, veio um senhor baixo na cor clara usando óculos e teve a mesma atitude do garçom e o pior com sacarmos( um péssima atitude de um profissional), depois de 1 ano voltei, pedi comida e bebidas minha conta deu em torno de 150 reais, pedi para viagem, quando cheguei em casa para minha surpresa quando abri a embalagem só tinham as carne, ignoraram o aipim frito, aipim cozido, o Baião de 2, a farofa e o molho a campanha. Agora não como mais lá, pois sei que na feira não é o último lugar para se comer, data 21/10/2017

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