Uma seleção de 15 sanduíches, dos tradicionais as novas influências, que compõe um verdadeiro mosaico sanduicheiro paulistano.
Lanche Americano
O lanche americano é uma espécie de misto quente bombado, ele é servido no pão francês nosso de cada dia, com queijo, presunto, alface, tomate e ovo, para que eles dias em que a gente precisa de um forro a mais no nosso café da manhã.

O lanche americano foi criado na década de 40 pelos donos da antiga lanchonete salada paulista, na Avenida Piranga. O nome americano foi dado por causa da composição original do sanduíche, que também levava bacon. Bacon e ovo é uma dupla característica dos cafés da manhã made in USA.
Salada Paulista
A lanchonete salada paulista fechou em 79 e ao longo do tempo o lanche americano foi sendo adaptado e saiu bacon e ficou esse conjunto atual do ovo, presunto, queijo, tomate e alface. É possível encontrar Lanche Americano em qualquer das padocas de São Paulo, além de diversas lanchonetes por preços variáveis.
Eu particularmente fui comer um lanche americano para fazer este texto numa padoca que perto de casa, a Moinho da Lapa. Não é propriamente o lugar mais barato para se comer um lanche americano, mas estava bom e bem substancial.
Onde comer: qualquer padaria de São Paulo serve, mas fui comer um na padoca Moinho da Lapa, na Vila Romana
Endereço: Rua Aurélia, 458 – Vila Romana, São Paulo/SP
Horário: Segunda a sábado, das 7h às 21h
Instagram/moinhodalapapadaria
Churrasquinho Grego
O Churrasquinho grego é uma adaptação dos shawarmas árabes e gyros gregos. O modo de preparo também é no espeto vertical e giratório, com as fatias de carne empilhada e assadas lentamente, mas as semelhanças param por aí.
No churrasquinho grego utiliza-se um misto de diferentes tipos de carne, boi, frango, linguiça e não existe um padrão de ingredientes.

Outra diferença primordial é que o churrasquinho grego paulistano é servido no nosso pão francês e com o molho vinagrete. Talvez seja dessa lista o sanduíche mais barato. Geralmente é vendido na faixa dass 5 pratas, sempre com suco de cortesia.
Um lanche popular e polêmico
Há diversos pontos de venda de churrasquinho grego pela cidade e embora seja popular muita gente critica dizendo que não se sabe muito bem qual é a procedência da carne utilizada. No etanto, existem os pontos fixos já mais tradicionais, onde se pode provar com menos risco de comer gato por lebre.
Eu também considero que o Churrasquinho Grego tem um valor cultural próprio. Escutei porém algumas críticas dizendo que não poderiam usar esse nome, churrasquinho grego, pois não seria nada parecido com o Gyros Grego.
Eu entendo o argumento de que falou, no entanto eu acho também que o churrasquinho grego, inevitavelmente, está aí dentro dessa minha lista de lanches muito populares na cidade. Tem sua identidade própria.
Onde comer: você encontra por toda a cidade, mas um ponto fixo que costumo ir comer é no Churrasco Grego do Kinho, ao lado da Estação da Lapa de Baixo, no bairro da Lapa. Atrás do mercadão.
Hot Dog com purê de batata
Não tem nada mais Paulistano do que cachorro-quente com purê de batata, né? E eu confesso que me rendi ao cachorro-quente paulistano , que adoro.
Quando falo em cachorro-quente isso me remete inevitavelmente ao Hot Dog do seu Ângelo na Lapa, que é muito tradicional.

O negócio começou nos anos 60 com uma barraquinha de vendas de cachorro-quente ao lado doTerminal da Lapa pelo Seu Angelo e depois ele acabou por se fixar na Viela Ema Angelo Murari.
Hot Dog Lendário de São Paulo
Mesmo depois da morte seu Angelo, o comércio segue sendo tocado pela mesma família, a segunda e terceira geração. Recentemente eles até inauguraram um segundo ponto na Praça Cívica, porém eu gosto de ir ali no pontinho original da viela.
O Hot Dog do Seu Angelo virou realmente uma referência na cidade. É um cachorro-quente padrão, com salsichas industriais mesmo, mas que tem esse detalhe que eu adoro, o fato de vir servido no pão francês. O purê de batata é muito bom e você pode pedir com uma com dois salsichas.
Sempre que eu sinto aquela necessidade, putz eu preciso de um cachorro-quente tradicional, eu vou lá, peço um com dois salsichas que custa 12 pratas, muito em conta para pedir bis, né? Você come um, dois, é muito bom. Sem dúvida nenhuma o cachorro-quente tem entre aí na lista como um sanduíche muito tradicional da cidade.
Onde comer: Hot Dog do Seu Ângelo
Endereço: Viela Ema Angelo Murari, 25 – Lapa, São Paulo/SP
Horário: Segunda a sábado, das 10h30 às 17h
Instagram/hotdogdoseuangelo
Arais do Carlinhos
O Arais é um lanche de origem armênia, mas que ganhou uma versão bastante popular na cidade, do Carlinhos restaurante. Restaurante histórico, o restaurante ficava no Pari, porém mais recentemente se mudou apara o Brás.

Ele foi fundado pelo armênio Missak Yaroussalian que talvez por causa da dificuldade na pronúncia do nome, tenha ficado mais conhecido como Carlinhos.
Foi o Carlinhos que criou essa versão do Arais onde a kafta é achatada dentro de duas fatias de pão sírio tostada. Há versões com diferentes recheios, no entanto a tradicional vai apenas com a kafta.
O sanduíche ficou tão popular que depois da morte do Carlinhos seus filhos acabaram por abrir uma loja dedicada ao Arais do Carlinhos.
É um lanche simples e gostoso, assim. Sem dúvida nenhuma um dos sanduíches paulistanos mais tradicionais.
Onde comer: Carlinhos Restaurante
Endereço: Rua Rio Bonito, 1641 – Brás – São Paulo – SP
Contatos: (11) 3315 9474
Horário: Segunda a sábado, das 11h às 17hInstagram/araisdocarlinhosoficial
Sanduíche de mortadela
O lanche de mortadela é o outro que você encontra em diversas lanchonetes da cidade com uma variação grande de preços e estilos. Particularmente eu gosto muito do que é vendido na A Verdadeira Casa da Mortadela, desde 77 na Avenida São João.

Eles servem lanches com mortadela Ceratti, numa versão onde a mortadela é chapeada junto com o queijo e o vinagrete. Assim, os elementos são envolvidos pela fatia do embutido e colocados sobre as fatias de pão francês.
É um dos meus prediletos e lanche de mortadela não poderia faltar nessa lista.
Onde comer: A Verdadeira Casa da Mortadela
Endereço: Avenida São João, 633 – Centro, São Paulo/SP
Horário: Segunda a sábado, das 9h às 21h; domingo, das 11h às 20h
Instagram/averdadeiracasadamortadela
Lanche de pernil
Lanche de pernil é outro clássico. Inclusive, uma tradição antes ou depois dos jogos de futebol em São Paulo. Também vendido em diversos botecos e lanchonetes da cidade.
Eu não posso deixar de citar aqui, claro, o lanche de pernil lá da lanchonete Estadão no centro de São Paulo, servido com vinagrete, que é bom.

No entanto eu prefiro um vendido no Mercado da Lapa, no Recanto da Lapa, um boteco excelente bom e que prepara um pernil bem macio e saboroso.
Com um molhinho de cebola, ele vem no pão francês, como aliais é tradicional em São Paulo.
Sempre peço o simples. Pernil dentro do pão. Não é um sanduíche gigante, mas tem o tamanho ideal para um lanche sem exageros.
Onde comer:
Recanto da Lapa – Mercado da Lapa
Rua Herbart, 47 – Lapa, São Paulo/SP
Horário: Segunda a sábado, das 9h às 18h
Instagram/mercadodalapa
Lanchonete Estadão
Viaduto Nove de Julho, 193 – Centro, São Paulo/SP
Horário: Aberto 24 horas, todos os dias
Instagram/barelanchesestadao
Sanduíche de Linguiça
Não poderia faltar por aqui também os sanduíches de linguiça. Em São Paulo são muito populares os lanches com linguiça calabresa e da linguiça de Bragança Paulista. Bragança Paulista, no interior, é conhecida com a cidade das linguiças.

Um lugar para se comer um bom X Linguiça de Bragança é o Aperitivo Valadares, boteco clássico na região da Água Branca/Lapa. Linguiça de Bragança com queijo no pão francês. Não tem erro.
Choripan
Mas há outro estilo de sanduíche de linguiça que vem ganhando muito espaço em São Paulo, o Choripan. É um clássico sanduíche argentino com a linguiça de chorizo, por isso o nome Choripan.
Além da linguiça, um dos ingredientes primordiais do Choripan é o molho chimichurri, que é tipo de vinagrete, com uso de ervas, azeite e outros ingredientes. O Choripan é, portanto, basicamente o pão com a linguiça e o molho chimichurri.
Você encontra este lanche hoje em lanchonetes diferentes na cidade, com estilos variados. Não há um pão definido para o Choripan. É possível encontrar no pão francês, pão de brioche enfim.

Chimichoripanes
Um lugar para se comer um ótimo Choripan por um preço legal é o Chimi Choripanes, que atualmente tem cinco casas aqui em São Paulo, mas a original fica no bairro de Pinheiros. Apesar de terem virado rede, conseguem manter um padrão muito bom.
Tudo é preparado na grelha de carvão e linguiça é de fabricação própria deles. Utilizam um pão de fermentação natural excelente. Além disso fazem um molho de chimichurri delicioso.
Sempre que eu vou lá eu peço o clássico. Há outras versões, mas eu gosto do simples: Linguiça, molho chimichurri no pão.
Onde comer:
Aperitivo Valadares (Sanduíche de Linguiça de Bragança)
Rua Faustolo, 463 – Lapa, São Paulo/SP
Horário: Segunda a sábado, das 9h às 0h; fechado aos domingos
Instagram/aperitivosvaladares
Chimi Choripanes (Choripan)
Rua Ministro Jesuíno Cardoso, 99 – Vila Olímpia, São Paulo/SP
Horário: Segunda a domingo, das 18h às 23h
Instagram/chimichoripanes
Bao
Pãozinho de origem chinesa, cozido no vapor, o Bao é muito macio e com um sabor levemente adocicado. Atualmente é possível encontrar vendendo em diversos locais.
Na China você tem o baozi, que é pão fechado que parece um bolinho. O que ficou mais popular que São Paulo é o Guao Bao, aquele que parece uma boquinha e é servido com diferentes tipos de recheio.

Alguns lugares também usam o termo bun, que vem do inglês, para se referir ao Bao. Ambos querem dizer basicamente pãozinho.
Eu recomendo muito o Bao ou como é chamado bun, do Hirá Ramen Izakaya, na Vila Madalena, com recheio de barriga de porco e uma pasta de pimenta. É muito bom.
Onde comer: Hirá Ramen Izakaya
Rua Fradique Coutinho, 1240 – Vila Madalena, São Paulo/SP
Horário: Almoço: Segunda a sexta, das 12h às 15h; sábado, domingo e feriados, das 12h30 às 16h. Jantar: Domingo a quinta, das 19h às 23h; sexta e sábado, das 19h às 24h
Instagram/hiraramenizakaya
Sanduíche de Pastrami
O Sanduiche de Pastrami também vem ganhando certa notoriedade em São Paulo. Acho que muito por conta do Z Deli que tem uma versão realmente espetacular, sendo assim a que eu recomendo.
O Pastrami está muito vinculado às delis judaicas de Nova Iorque, feito do peito bovino, que passa por um processo de defumação que deixa a carne com sabor muito característico.

Além do Z Deli, o Forno Bar na Vila Buarque serve uma ótima versão. É possível encontrar igualmente em alguns restaurantes de churrasco ao estilo texano.
Certamente o sanduíche de pastrami é um dos estilos que valem muito conhecer em São Paulo.
Onde comer:
Z Deli
Unidades no Itaim, Centro, Pinheiros e Jardins – São Paulo/SP
Horário: Domingo a quinta, das 12h às 0h; sexta e sábado, das 12h às 1h
Instagram: @zdelisandwiches
Fôrno
Endereço: R. Cunha Horta, 70 – Consolação, São Paulo – SP, 01221-030
Telefone: (11) 98195-7207
instagram.com/forno_sp
Pulled Pork
Viajando mais para o sul dos Estados Unidos, dentro da cultura do churrasco no pit smoker é muito popular o Pulled Pork.
Geralmente é preparado da paleta do porco que é assada lentamente até o ponto em que a carne se desfaz. Então junta-se a carne com a gordura até ficar bem desfiada, quando é adicionado temperos como molho barbecue.

Em São Paulo é possível encontrar o sanduíche de Pulled Pork tanto nos restaurantes especializados em churrasco no pit, como em muitas hamburguerias que passaram a servir esta opção, além dos hamburgueres.
Low BBQ
Uma dica para se comer um ótimo Pulled Pork é o Low BBQ. Com endereços em Pinheiros e no Brooklin, o restaurante serve churrasco ao estilo texano desde 2018. Uma casa, portanto, que já tem história na cidade
Eles usam a sobre paleta de porco preparada durante um longo tempo no pit smoker. O pulled pork é serviço em um pãozinho de brioche com coleslaw, a saladinha muito tradicional de repolho desfiado. Além disso, também vai o molho barbecue da casa.
Com um gostinho defumado, é um sanduíche bastante saboroso e suculento que vale conhecer.
Onde comer: Low BBQ
Unidades na Rua dos Pinheiros, 1235 (Pinheiros) e Rua Quintana, 769 (Brooklin) São Paulo/SP
Horário: Segunda a sexta, das 12h às 15h e das 18h às 23h; sábado das 12h às 23h. Domingo das 12h às 17h.
Instagram/lowbbqbar
Falafel no pão
O falafel é um prato típico do Oriente Média. Muito popular no Egito, Israel, Libano e na Síria. É servido no prato, mas também como sanduíche, sendo servido tanto em restaurantes e bares de influências judaica quanto os árabes.
Um falafel muito tradicional de São Paulo é o da Pinati, lanchonete judaica em Higienópolis, próxima à praça Vilaboim. Já vale pelo próprio bolinho de grão de bico deles que é espetacular.

Lá o falafel pode vir tanto no pão pita quanto enrolado no pão Lafa (ou folha). Tanto o pão pita quanto o pão folha eles fabricam lá mesmo. As duas versões são muito boas.
Além dos bolinhos de grão de bico, o sanduíche leva salada Israelense (pepino e tomate cortado em cubinho), homus, tahine, repolho e picles de pepino.
Um belo de um sanduíche que vale conhecer.
Onde comer: Pinati
Rua Armando Penteado, 56 – Higienópolis, São Paulo/SP
Horário: Domingo a quinta, das 12h às 16h e das 18h às 22h; sexta, das 12h às 15h; fechado aos sábados
Instagram/pinatisp
Shawarma
O Shawarma, que é muito ligado aos árabes, aos libaneses, aos sírios, tem como origem comum o Doner Kebab turco e os Gyros Gregos. São os churrascos nos espetos verticais bastante populares como comida de rua.
Em São Paulo o shawarma se popularizou mais a partir dos anos 2000, principalmente após a chegada de uma nova leva de refugiados sírios e libaneses.

As carnes no espeto, ao serem cortadas, geram tiras de carne que são servidas no pão. E no caso do Shawarma geralmente vai enrolado no pão pita ou pão folha, com salada, pasta de alho e em alguns casos, tahine.
Shawarmas do Centro de São Paulo
Tem dois lugares que eu curto muito comer Shawarma em São Paulo: o Aboud Shawarma, no Largo do Paissandu e o Restaurante Syria, na Avenida São João, perto do Largo do Arouche.
Mas não é difícil hoje em dia encontrar pela cidade, mesmo fora do centro de São Paulo.
O Shawarma é mais um que entra nessa lista de diferentes influências, de diferentes lugares do mundo e é um dos estilos de sanduíche, sem dúvida nenhuma, que vale conhecer em São Paulo.
Onde comer:
Aboud Shawarma
Largo do Paissandú, 55 – Centro, São Paulo/SP
Horário: Segunda a sábado, das 9h15 às 19h15
Instagram/aboudsiria
Restaurante Syria
Av. São João, 1248 – Centro, São Paulo/SP
Horário: Segunda a sábado, das 12h às 21h
Instagram/restaurante_syria
Beirute
Beirute, ou Beiruth, é um dos mais clássicos lanches paulistanos e, apesar o nome, ele foi inventado na cidade de São Paulo nos anos 50.
Há diferentes versões para a criação do sanduíche todas envolvendo libaneses. Uma que atribui a ideia ao Farer Sader, sócio do antigo restaurante Bambi, na Alameda Santos.
Uma segunda versão credita a invenção do Beirute aos irmãos Jorge e Fauze Fará, donos de uma lanchonete no bairro do Paraíso. Em ambos os casos teriam dado o nome de Beirute em homenagem a sua terra.

O Beirute que pode considerar mais original é o que leva fatiais de rosbife, queijo, tomate e orégano. É provável que originalmente também levasse o zaatar, tempero muito típico libanês.
Esse sanduíche foi ganhando diversas adaptações ao longo dos anos. Hoje em dia praticamente todos os lanches servidos no pão pita, deitado, são chamados de beirute.
Uma versão bastante fiel a original é vendida na Lanchonete Frevo, que é muito tradicional de São Paulo também. A Frevo foi inaugurada em 1956 e embora de não tenha sido o local de criação do beirute, acabou tendo o nome muito vinculado ao sanduíche.
O beirute sem dúvida nenhuma tinha que estar nessa lista.
Onde comber: Lanchonete Frevo
Rua Oscar Freire, 603 – Jardins, São Paulo/SP
Horário: Segunda a domingo, das 10h30 às 23h
Instagram: @frevolanches
Bauru
O lanche mais tradicional paulistano é o Bauru, que também, a despeito do nome, foi inventado na cidade de São Paulo no ano de 1937.
Atribui-se a criação do Bauru ao estudante de direito do Largo de São Francisco Casemiro Pinto. Bauruense, ele era conhecido como Bauru e teria inventado o sanduíche Bauru na lanchonete Ponto Chic.
Os clientes começaram a pedir “me dá o sanduíche do Bauru” e assim a lanchonete coloco o Sanduíche Bauru no cardápio.

É um lanche tão importante que foi tombado como patrimônio imaterial do Estado de São Paulo.
O Ponto Chic já existia antes mesmo do Bauru. A lanchonete chegou a fechar as portas nos anos 70, mas foi reaberta por um antigo funcionário que obteve direito do uso do nome e manteve viva a tradição do Bauru.
O Bauru do Ponto Chic é fiel a receita original. O sanduíche é servido num pão francês com fatias finas de rosbife, tomate, picles de pepino e o queijo.
Um detalhe importante é que o queijo é derretido em banho maria e não na chapa. Na verdade, é uma fusão de quatro estilos de queijo: o estepe, prato, gouda e o queijo suíço.
Comer um Bauru é praticamente uma obrigação para quem quiser conhecer os sanduíches típicos de São Paulo.
Onde comer:
Ponto Chic
Largo do Paissandu, 27 – Centro, São Paulo/SP
Horário: Segunda a sábado, das 12h às 20h
Instagram: @pontochicsp
Hambúrguer Old School

Se tem um sanduíche que é popular, é o hamburguer. O que mais existe em São Paulo são hamburguerias para todos os gostos e os bolsos.
No entanto, quero focar no estilo de hamburguer que eu mais curto os das lanchonetes Old School de São Paulo.
Um exemplo desse estilo de burger é o vendido na Hobby Hambúrguer em Perdizes. Mas existem outras lanchonetes tradicionais como o Seu Oswaldo, no Ipiranga, muito famosa também.
Sempre que vou lá na Hobby eu peço o Cheese Bacon com uma salada. Eles têm uma maionese espetacular.
Termino essa lista, então, com um hambúrguer old school, outro estilo de sanduíche que vocês têm que conhecer em São Paulo, tem grandes hambúrgueres e grandes hamburguerias.
Onde comer:
Hobby Hambúrguer
Rua Cardoso de Almeida, 1393 – Perdizes, São Paulo/SP
Horário: Todos os dias, das 12h às 00h30
Instagram: @hobbyburger1969
Gostou da dica? Então quando der um pulo em um pulo em um dos locais indicados não deixe de falar pra gente como foi a experiência no Instagram do Diários Gastronômicos ou aqui no blog.
Encontre outras dicas de destinos em São Paulo em: comer e beber em Sampa


Sou paulistana e moro há 20 anos em Pernambuco, mas morro de saudades de Sampa e de tudo que existe nela. Ai ai ai
Marisa,o Dunga, lanchonete onde meu avó Jorge Farah e seu irmão Fauze, criaram o sanduíche Beiruth na década de 50,ficava na Rua Cubatão, no Paraíso. Tenho todo registro, inclusive documentado e catalogado por historiadores. A receita original é servida em poucos lugares. No restaurante Saj ou no Farahboud vc pode encontrar.
Muito bom!
Na minha época era Paissandú….mudou o nome??
Hummmmmmmmmmmmmmmmmmm
Só se for a lenda mesmo! O Beirute foi criado pelos dois irmãos Jorge e Fauze Farah que eram sirios. O nome beirute foi dado em homenagem ao cliente libanês que sempre pedia esse sanduiche.
Olá Cristina. Tudo bom?
Obrigado por sua colaboração.
Abraços!
André Comber