Fazia muitos anos que não dava um pulo no Restaurante Príncipe de Mônaco , o que é algo inexplicável para mim, já que sou frequentador assíduo dos botequins de Copacabana. Além de fã de carteirinha de bares com cardápio de frutos do mar.
Nunca é tarde para retornar e lá eu estava num sábado em companhia de meu irmão Tavo, para umas rodadas do bom chope da casa e uns petiscos para acompanhar. Paramos em meu lugar predileto, o balcão, num bebericar tipicamente carioca.
Uma das coisas que mais sinto falta do Rio é da cultura da cidade de se beber em pé curtindo o vai e vem das calçadas. O chope no balcão está mais próximo da torneira e sempre é melhor. O serviço é mais ligeiro também.
Tradicional em Copa, o Mônaco não é dos botequins mais baratos do mundo. Até porque o tema marítimo nem sempre combina com preço baixo.
Há a área fechada do restaurante e o estica com mesas na calçada para quem preferir optar pelos diversos pratos da casa.
Frutos do mar frescos
Nós queríamos apenas beliscar algumas das porções dispostas na vitrine, com coisas típicas da gastronomia da cidade do Rio de Janeiro como lula, polvo e os mexilhões a vinagrete.
O grande lance do botequim é a qualidade e o frescor dos produtos. Quem curte caranguejo, por exemplo, pode selecionar direto de um aquário onde os bichos ainda estão vivos.
Em nossa passagem ao menos em duas oportunidades o bar também recebeu uma leva de peixes fresquíssimos. O que quase me levou a optar por partir para uma mesa e pedir um dos pratos do cardápio.
No entanto, nossa ideia era partir dali para outro boteco, como costumo gostar de fazer. Tenho sempre pouco tempo para estar no Rio e muita vontade de ir a diversos lugares.
Empadinhas
Pedimos duas empadas para dividir, a inusitada de bacalhau e uma básica de camarão. Empada está para o Rio de Janeiro assim com a coxinha de frango para São Paulo. Os cariocas levam o troço muito a sério e cada um tem a sua predileta.
A minha empada preferida no Rio é, sem dúvida, a da Academia da Cachaça, mas tenho diversas outras que admiro pela metrópole. Entre elas, agora, também coloco a de bacalhau do Bar Mônaco.
É recheada no ponto certo e com massa leve e esfarelar perfeito. Vale citar também o tamanho, nem muito pequena que nos deixe só na vontade, nem muito grande que nos empanturre. O recheio de camarão estava ok.
Polvo a Vinagrete
Depois das empadas foi irresistível pedir uma porção de Polvo a Vinagrete, que pela milésima faço questão de citar aqui no Diários Gastronômicos como o meu petisco carioca predileto.
Sem erro, o polvo muito fresco. Excelente pedida, mesmo considerando a pequena quantidade pelos R$ 19,00 cobrados.
Ficamos tentados a partir para uma terceira porção, mas nossa agenda era longa pelo bairro e paramos por ali.
A certeza que o programa me deixou foi a de que não demorarei mais muito tempo para retornar ao Mônaco, que já inclui em minha rota essencial dos botequins de Copacabana.
Restaurante Príncipe de Mônaco
Endereço: Rua Miguel Lemos, 18 – Copacabana. Rio de Janeiro (RJ).
Funciona diariamente das 9h às 2h.
Contatos: (21) 3988-0405
Para saber mais: instagram.com/restauranteprincipedemonaco
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