Domingo de céu azul e temperatura confortável. Feriadão em Sampa, cidade relativamente vazia. Data perfeita para ir ao evento O Mercado Feira Gastronômica, no Mercado de Pinheiros. Não é de hoje que atento para o potencial deste espaço ainda não tão valorizado como deveria no Largo da Batata.
Com a readequação desta importante e movimentada área de São Paulo, o Mercado de Pinheiros tem tudo para se tornar um destino disputado, por sua ótima localização. É só abrir umas lojas de comes e bebes bacaninhas.
Sou fã do evento O Mercado. Como não? Adoro uma barraca de comida. Ainda mais com opções assinadas por chefs de cozinha que admiro. Também gosto do clima meio agitado de feira e de beliscar a céu aberto. A fila de espera por uma porção, desde que não seja exagerada, faz parte do programa.
Silvia e eu aportamos no local por volta das 15h, o momento mais agitado. Mesmo assim não encontramos dificuldade em resgatar nossas escolhas. A compra das fichas estava bem organizada e o público se espalhou em filas aceitáveis pelas dezenas de barracas dispostas na área do estacionamento.
Cassoulet e Chicharrón
Começamos nossa jornada pela barrada de nosso amigo e chef Benny Novak, do ICI Bistrô. Ele ofereceu um ótimo Cassoulet que, ao final de contas, foi uma das melhores pedidas do dia.
Minha segunda opção foi o Chicharrón do chef Checho Gonzalez que, alias, é um dos idealizadores do evento. Suculento e delicioso!
Era hora de molhar a garganta e justamente aí é que o negócio deu um nó. A Cervejaria Nacional ofertou quatro de suas cervejas artesanais em uma pequena barraca que não deu conta da sede da galera.
A fila em busca da breja era enorme! Muita gente acabava optando por comprar bebida em bares alternativos, que vendiam sem a ficha de consumo oficial do evento.
Acho muito legal a presença de uma cervejaria artesanal no O Mercado. Inclusive senti falta de uma cervejaria, por exemplo, no evento Chefes na Rua durante a Virada Cultural.
Recomendo, no entanto, que na próxima edição a Cervejaria Nacional prepare uma estrutura maior. Eu que sou um cervejeiro assumido enfrentei a espera pacientemente e não deixei de sair do programa sem antes provar ao menos duas das quatro boas cervejas a disposição: a Y-ara Pilsen e a Mula IPA.
Para encerrar minha jornada de comilança ainda abri espaço para devorar a boa e apimentada Quesadilla da chef Lourdes Hernandez Fuentes do Salón Calavera.
Gostaria de ter partido para outras pedidas tentadoras como a Costela Suína Assada com Cachaça e Mel do Henrique Fogaça do Cão Véio, mas não dá para querer tudo nesta vida.
Foi um ótimo programa que gostaria de repetir em outros domingos azulados da vida.
Quem quiser baixar o aplicativo com a programação do evento acesse o link: O Mercado
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