A Fogo de Chão é conhecida por ser uma casa fiel ao estilo tradicional Gaúcho e por concentrar a cozinha em alguns tipos clássicos de corte. Por ali não há os outros estilos de carne e acompanhamentos encontrados em outras churrascarias rodízio no Rio ou São Paulo, onde é possível até comer comida japonesa.
Para algum vegetariano que por um acidente da natureza caia de pára-quedas na casa, resta o consolo de um bufê simples, porém bom. Há algumas saladas, frios, queijos e antepastos. O básico. O negócio lá é a carne. Ponto para eles.
No entanto, pelo valor que se paga pelo rodízio, sempre é bom matutar se vale à pena. Ainda mais para uma pessoa como eu, que já não come tanta quantidade de carne assim de uma talagada só.
A questão do rodízio
A estratégia é ficar o menor tempo possível por ali, para gastarmos menos, pois o que acaba pesando no bolso são as bebidas. A galera que se estica por ali a beber chope, como eu, deve estar preparada para o tamanho da dolorosa.
Sigo amando uma boa carne, mas meu corpo já não suporta as quantidades que costumava. Minhas passagens por rodízios hoje em dia são ligeiras e para ser sincero, este tipo de estabelecimento é sempre um prejuízo pra mim.
Também não curto a questão da velocidade do serviço. Após acionada a luz verde somos cercados por espetos de carne. Mal dá para curtir um pedaço e o garçom já quer te empurrar outro. Para quem quer saborear um pouco mais as diferentes opções servidas, acaba sendo desagradável o empurra-empurra.
Acho até que churrascarias rodízio poderiam dispor de um terceiro tipo de cartão de cor amarela, o qual indicaria “vá lento, pois eu quero comer com calma”. Acaba que em vinte minutos, ou menos, já estamos satisfeitos com toda a comida que caiu sobre nós.
No dia de minha passagem com a Silvia pela Fogo de Chão nós ficamos sentados por no máximo 30 minutos à mesa. Nem tive tempo de tirar fotos de todos os cortes que comi, apenas dos últimos corações que deixei como o ato final do almoço.
Almoço de domingo
Era um domingo e, portanto, é de se imaginar que no horário do almoço o restaurante estivesse cheio. Como o salão é enorme, não houve dificuldade em arrumarmos uma mesa.
Silvia jogou a bolsa na cadeira e pôs-se a ir ao bufê. Quando ela retornou foi a minha vez. Busquei pouca coisa, só para começar a saciar meu estômago desesperado. Meu objetivo era me empenhar na carne e cumprir a missão de provar uma fatia de cada um dos cortes ofertados por ali.
Se tem uma coisa boa nesse estilo de restaurante, é que somente num rodízio é possível apreciar uma coleção diferente de cortes e sabores num único dia. Por isso que vez em quando eu curto me embrenhar em um. Afinal para comer numa churrascaria de bom nível há de se pagar bem.
Bom padrão nos cortes de carne
Espeto atrás de espeto eu fui dando conta do recado. Terminei com três corações de frango no prato. Comi picanha, mignon, maminha, costela de boi, porco, frango e sei lá mais o que.
Posso afirmar: não houve sequer pedaço de carne que eu tivesse achado ruim. Isso é muito relevante e vê-se que a casa consegue manter a qualidade dos diferentes cortes que serve.
A picanha estava especialmente boa. Por outro lado, não achei a carne do Fogo de Chão uma coisa do outro mundo. É padrão, um bom padrão. Um dos carros chefes da casa, por exemplo, a costela de boi, estava macia, mas não espetacular.
Para os interessados em conhecer a churrascaria, a Fogo de Chão conta com mais dois endereços na cidade de São Paulo além do que estivemos, na Vila Olímpia. Também existem filiais nas cidades de Brasilia, Belo Horizonte, Salvador e Rio de Janeiro.
Churrascaria Fogo de Chão
Endereço: Avenida dos Bandeirantes, 538 – Vila Olímpia. São Paulo (SP).
Horário: de segunda a sábado das 12h às 23h30m. Domingo das 12 às 21h30m.
Contato: (11) 5505-0791
Para saber mais:
instagram.com/fogodechaobr
fogodechao.com.br
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