Era almoço de um dia de semana, por volta do meio dia. A subir pela Rua dos Pinheiros eu e Silvia quase que simultaneamente batemos o olho na porta envidraçada do Le Jazz Brasserie e achamos o restaurante muito encantador.
Fomos conquistados de imediato pela decoração acertada, com um quê de bistrô aconchegante e elegante e uma maravilhosa trilha sonora: jazz na veia.
Água da casa
Como não estava cheio (ainda naquele instante), resolvemos para a nossa sorte entrar. Começo já pelo essencial: a jarra de água filtrada gratuita que é servida assim que sentamos à mesa e reposta sempre que se esvazia.
Comum na Europa, essa é uma atitude raríssima por aqui e um exemplo para todos os bares e restaurantes brasileiros. Ato que merece muitos elogios. Qualquer casa deveria dar a opção aos clientes em servir água de graça. É um absurdo o que se cobra por uma mini garrafa de água mineral no Brasil.
Para quem bebe água como eu, aquilo foi uma dádiva e certamente já valeria na conta por umas duas ou três cervejas. Mas era muito cedo para álcool. O que posso dizer é que pagamos de 10 reais ou 12 reais a menos na conta por conta disso. Essa é a média do que gasto apenas com água em diferentes lugares. Seja um botequim ou restaurante.
De inicio é servido um singelo couvert: porção de um delicioso pão, com uma tigelinha de manteiga. Matamos parte de nossa fome beliscando isso e decidimos partir direto para os pratos principais. Com dó deixando as interessantes entradas para trás. Como Tutano assado, terrine campagne e tartare de atum.
Menu de aperitivos
Além das entradas, o Le Jazz também oferta um menu de aperitivos, que tem mais cara de happy hour ou noite. Entre os que me tentaram estavam as clássicas Mules et frites (somente nos fins de semana). Além de uma tábua de charcuterie com terrine campagne, presunto cru, saucisson, magret fumé, rillettes, torresmos, picles e mostarda dijón.
Outra opção que pareceu interessante entre os aperitivos foi o Prato mediterrâneo. Ele reúne tomates assados, fundo de alcachofra, queijo de cabra, tartare de atum, caviar de berinjela e tapenade de azeitonas.
Pratos parisineses
Resisti a pratos típicos parisienses, que eu amo como o steak tartare, e acertei em cheio ao escolher a bisteca de porco. O Cotê de Porc vem grelhado com cogumelos e molho de limão, acompanhada de purê de batatas e brócolis.
Silvia optou pelo Tagine de cordeiro (R$ 35,00) com especiarias, favas e confit de limão siciliano acompanhado de cuzcuz marroquino.
Minha bisteca estava suculenta e deliciosa, o molho perfeito. O que dizer do purê de batata: uma coisa simples e sempre maravilhosa. Ou seja, foi uma cena que eu jamais esquecerei, eu devorando o porco até roer o osso.
Enquanto acabávamos nossa refeição a casa ficou lotada! De fila na porta. Depois viemos a descobri que a brasserie está bem na moda e que é considerada como um dos melhores franceses de São Paulo.
Melhor de tudo naquele momento foi saber que iríamos morar quase ali ao lado. Estejam certos de que o Le Jazz Brasserie vale ser visitado muitas e muitas vezes. Não só pela comida, mas igualmente a ótima trilha sonora.
Le Jazz Brasserie
Endereço: Rua dos Pinheiros, 254 – Pinheiros. São Paulo (SP).
Horário: de segunda a quinta e aos domingos das 12h às 24h. Sexta e sábado das 12h às 01h.
Contatos: (11) 2359-8141
Para saber mais:
instagram.com/lejazzbrasserie
lejazz.com.br
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Dedé, a revista Bio, que eu edito, trouxe em sua última edição (julho/setembro) matéria com chamada de capa sobre a água filtrada como opção nos restaurantes às engarrafadas. Vou mandar pra você a foto que fiz do quiosque que a companhia Águas de Paris montou numa praça pra servir água eau du robinet gelada e gaseificada de graça. Lá a campanha é contra a montanha de garrafas PET que ai entupindo tudo.