Villinha Chopp Botecaria, simpático e movimentado bar de Piracicaba

Villinha Chopp Botecaria, Piracicaba. boteco

Em uma noite de quarta, no meio da preguiça e com o cansaço a desabar sobre nossos ombros, decidi com o Xaxá ir a um bar perto do hotel. Por sorte, a rua onde estávamos era justamente o novo point da cidade, a Luiz de Queiróz. Demos com um botequim de esquina, tal de Villinha Chopp.

Botequim pé-limpo de Piracicaba

Dentre os bares da rua foi o que nos pareceu mais simpático e movimentado. Um bar acertado, estilo botequim pé-limpo, que acabou nos servindo de destino em outra de nossas noites em Piracicaba.

Como o nome já indica, se trata de uma filial menor do Villa Chopp, bar tradicional da cidade, que também não ficava distante do hotel. No entanto, a casa pequena, inaugurada em 2008, nos pareceu mais aconchegante.

Villinha Chopp Botecaria
O bar serve um ótimo chope. Sem dúvida um destaque

Sem dúvida, por lá, o Vilinha tem o seu destaque. A começar pelo ótimo chope, no nível de algumas boas casas de São Paulo. Junto com o chope, o eterno e chato serviço ininterrupto. Já começava a pegar o jeito e logo pedi para o garçom só trazer a bebida quando eu mandasse. Como o bar não estava lotado, e nem é tão grande, isso facilitou um pouco as coisas.

Fizemos amizade com o Ronaldinho Gaúcho, que nos atendia. O nome tem uma explicação: o rapaz é a cara do famoso jogador. Em verdade acho até que se parece mais com o Ronaldo do que este último a si mesmo quando no espelho.

Não é atoa que ninguém ali na grande área sabe o verdadeiro nome do garçom. É Ronaldinho pra cá e pra lá o tempo todo. Pena que não consegui tirar uma foto dele. O cara conseguia se esquivar de minha máquina fotográfica como se estivesse a driblar zagueiros.

Villinha Chopp Botecaria
Linguiça de cordeiro no palito
Rodadas de chope

Nós tínhamos acabado de aportar em Piracicaba e tudo ainda tinha gosto de novidade. A cidade nos traria gratas surpresas, principalmente no que tange peixes e frutos do mar. Sim, frutos do mar! O consumo é grande por lá.

O gosto por peixes é uma tradição forte na região, que vem dos tempos em que o Rio Piracicaba ainda ofertava muitos alimentos. Bom, esse papo é para outras beiradas um pouco mais a frente descendo a correnteza. De momento sigo com a passagem pelo Villinha.

Mesmo tendo pedido certa parcimônia ao Ronaldinho no trânsito de chopes, não adiantou muito. Os garçons parecem que ficam um pouco ansiosos quando reparam que nosso copo se esvazia. Se eu pedi para que me trouxesse outro apenas quando eu pedisse, ele então passou a me perguntar se eu queria outro o tempo todo!

Bom, decidi dispensar o chope, que de tão leve descia como um suquinho, e passei para cerveja. Stela Artois. Foi uma boa decisão. Eu precisava mesmo de algo mais encorpado aquela noite.

Villinha Chopp Botecaria
Filé a parmegiana: um prato bastante popular em São Paulo

O cardápio bastante variado da casa incluía de carnes e os sempre presentes peixes e frutos do mar. Também opções curiosas como sanduíche de Cupim e de Rabada. Tentadores, mas um pouco pesados para a noite.

Cordeirinho no Palito e Filé a Parmegiana

Decidimos pedir um Cordeirinho no Palito (R$ 26,50). A porção de linguiça era um exagero para duas pessoas. Gostosa sim, porém muito gordurosa. Preferimos não exagerar na dose e nem chegamos a matar o pedido.

Seguimos com outro petisco, também comum na região, o Filé a Parmegiana no Palito por R$ 28,00 (ou aperitivo, como poderíamos encontrar no Rio). Não estava ruim, mas certamente o do Bar do Alemão em Campinas é melhor.

O Filé a Parmegiana, que raramente peço no Rio de Janeiro, nos acompanhou ao longo de toda a viagem. É um dos pratos que verifiquei mais populares no interior de São Paulo. Podemos encontrar em bufês a quilo de pequenos municípios até restaurantes mais descolados das cidades médias. Voltaria a comer, inevitavelmente, outra vez.

Não demoramos muito além do Parmegiana. Precisava guardar energia para os longos dias que se seguiriam. Dia seguinte eu iria explorar um pouco mais os peixes de Rio. Deixamos o Vilinha e com uma caminhada ligeira já estava em minha cama. Que bom.

Villinha Chopp

Endereço: Rua Regente Feijó , 208 – Centro. Piracicaba / SP.
Horário: De segunda a quinta das 16h30m à 01h. Sesta das 16h30m à 01h15m. Sábado das 14h às 01h15m.
Telefone: (19) 34326778

Para saber mais:
instagram.com/villinha_chopp_botecaria

Gostou da dica? Então deixe o seu comentário no Instagram do Diários Gastronômicos ou aqui no blog.

About André Comber

editor do site Diários Gastronômicos

View all posts by André Comber

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.